Categoria: Cognição

Pensamento Abstrato

Atividade para a estimulação do pensamento abstrato e o desenvolvimento das funções superiores da linguagem através da leitura e da escrita.

Autoria da atividade: Lilian Kotujansky Forte

www.fonologica.com.br/quem_somos.html

Analogies

 Analogias e Absurdos Verbais

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Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site. Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.

 Referência:

Adaptado do livro “Estimulación del pensamiento Abstracto” de Isabel Domínguez Torrejón

Imagem: Phillip Martin do site: a2z.phillipmartin.info/index.htm

Categoria: Cognição

Funções Executivas

FUNÇÕES EXECUTIVAS

 

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

www.fonologica.com.br/quem_somos.html

  Visão geral

Nós, seres humanos, desenvolvemos a capacidade de enfrentar desafios e de alcançar metas através do uso de funções cognitivas de alto nível, chamadas de funções executivas. Estas funções podem ser vistas como um conjunto de múltiplos processos cognitivos que atuam de forma coordenada para direcionar a nossa percepção, emoção, cognição e função motora.

São elas que nos ajudam a planejar e a decidir quais tarefas devemos prestar atenção e quais delas iremos realizar. Também são responsáveis pela habilidade de direcionarmos o nosso comportamento de maneira organizada, estratégica e autorregulada.

Funções executivas e desenvolvimento cerebral

O lobo frontal é o último a se desenvolver completamente no final da adolescência e gerencia as informações e comportamentos de outras regiões cerebrais.

As habilidades executivas começam o seu desenvolvimento ainda na infância e continuam a se desenvolver durante a adolescência e início da vida adulta.

Habilidades envolvidas nas funções executivas

Para atingir metas ou resolver problemas:

Planejamento: a habilidade de criar um plano para alcançar um objetivo ou completar uma tarefa.

Organização: a habilidade de criar e manter o controle de informações e materiais.

Gerenciamento do tempo: a capacidade de estimar o tempo disponível, como melhor aproveitá-lo e como se manter dentro do cronograma.

Memória de trabalho: a habilidade de guardar a informação na mente enquanto desempenha tarefas complexas.

Metacognição: a habilidade de se observar, se monitorar e de se autoavaliar.

Para guiar nosso comportamento durante o processo:

Inibição da resposta: a capacidade de pensar antes de agir.

Controle emocional (autorregulação): a habilidade de gerir as emoções com o objetivo de atingir metas ou controlar o comportamento.

Atenção sustentada: a capacidade de se manter em uma atividade apesar do cansaço e de distrações.

Iniciar a tarefa: a habilidade de começar uma atividade sem adiá-la.

Flexibilidade: a habilidade de revisar os planos em face de obstáculos, novas informações ou erros.

Persistência em direção à meta: a capacidade de seguir até a conclusão de um objetivo.

 

Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site. Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.

Referência:

Dawson P.; Guare R.  Executive skills in children and adolescents: a practical guide to assessment and intervention. New York: Guilford Press, 2010.

Imagem:

http://office.microsoft.com/pt-pt/images

Categoria: Cognição

Estudo de Imagem Cerebral Mostra as Bases Fisiológicas da Dislexia

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

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Pesquisadores da Universidade de Medicina de Stanford usaram uma técnica de imagem para mostrar que os padrões de ativação cerebral em crianças com pouca habilidade em leitura e coeficiente intelectual (QI) baixo são similares àquelas com pouca habilidade em leitura e QI normal. O trabalho oferece mais evidências sobre o fato de que leitores pouco hábeis possuem um tipo de dificuldade similar, a despeito de sua capacidade cognitiva geral.

 

Educadores e psicólogos têm historicamente confiado no QI das crianças para definir e diagnosticar a dislexia – uma inabilidade de natureza neurobiológica que compromete a habilidade de leitura do indivíduo. Se o desempenho em leitura de uma criança com QI normal estiver abaixo do esperado, ela será considerada disléxica, enquanto que um leitor com pouca habilidade e com baixo QI receberá algum outro diagnóstico.

 

Esses novos achados oferecem “evidência biológica de que o QI não deve ser determinante no diagnóstico das habilidades em leitura,” disse o médico Ph.D Fumiko Hoeft do centro de pesquisas interdisciplinares em neurociências de Stanford que dirigiu este estudo, que aparecerá em breve na edição da Psychological Science.

 

Os novos achados vêm na sequência dos recentes estudos de comportamento mostrando que os déficits fonológicos – dificuldades no processamento do sistema de sons da lingua, que muitas vezes levam a dificuldades em estabelecer uma relação entre os sons da língua e as letras – são semelhantes em leitores fracos, independentemente do QI.

 

O uso do QI no diagnóstico da dislexia, que afeta 5 a 17% das crianças americanas, tem implicações reais para os leitores fracos. Se as crianças não são diagnosticadas como disléxicas, eles não se qualificam para os serviços que um disléxico típico faz, e não são ensinadas a elas estratégias para superar problemas específicos na forma como eles vêem e processam as palavras.

 

Referência:

John D. E. Gabrieli, Fumiko Hoeft, Hiroko Tanaka, Jessica M. Black, Leanne M. Stanley, Shelli R. Kesler, Allan L. Reiss, Charles Hulme and Susan Whitfield-Gabrieli. The Brain Basis of the Phonological Deficit in Dyslexia is Independent of IQ. Psychological Science, 2011

Traduzido de: Stanford University Medical Center. “Brain imaging study shows physiological basis of dyslexia.” ScienceDaily, 28 Sep. 2011. Web. 21 Oct. 2011.

imagem: http://etc.usf.edu/clipart/

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Categoria: Cognição

Analogias verbais e produção escrita

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

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Analogias verbais e produção escrita

Raciocínio Analógico

O raciocínio analógico é considerado como um componente central da cognição.

É um processo cognitivo que permite solucionar ou entender um problema novo através de uma situação conhecida (análoga), procurando descobrir diferenças e semelhanças para estabelecer uma correspondência entre estruturas e representações mentais diferentes.

O raciocínio analógico também favorece o desenvolvimento de novas aprendizagens, de competências tardias da linguagem e do pensamento criativo.

Produção Escrita

A produção de textos narrativos desenvolve a metalinguagem, isto é, a capacidade de exercer um controle consciente sobre a sua própria língua.

Para que a metalinguagem se desenvolva, além de determinados conhecimentos linguísticos são também necessárias habilidades cognitivas.

Uma destas habilidades é o raciocínio analógico, que permite tanto desenvolver o pensamento criativo, como também manipular mais facilmente as informações sobre componentes do texto. No caso do texto narrativo, o raciocínio analógico ajuda a simplificar e a facilitar a representação da informação na memória, reduzindo o volume de informações para a tomada de decisões ao mínimo indispensável.

As informações acima foram obtidas através de uma pesquisa chilena realizada em 2010 com escolares do terceiro ano da educação básica.

O artigo científico “El razonamiento analógico verbal: una habilidad cognitiva esencial de la producción escrita” realizado por Figari e Escala, procura determinar a relação entre produção textual e raciocínio analógico verbal. Para tanto, estudaram um grupo de 258 escolares do terceiro ano da educação básica em uma prova de escrita narrativa e em uma prova de raciocínio analógico verbal. Os resultados preliminares obtidos mostraram uma correlação entre as duas variáveis.

Sempre achei interessante introduzir atividades de raciocínio analógico em terapia de linguagem oral e escrita. O artigo científico acima citado é mais um argumento da importância deste tipo de atividade em terapia de linguagem.

Em breve colocarei uma atividade que trabalhe com esse processo cognitivo.

Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site. Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.

Referência:

ONOMÁZEIN 22 (2010/2): 165-194

Ricardo Benítez Figari, Georgina García Escala

El razonamiento analógico verbal: una habilidad cognitiva esencial de la producción escrita

http://www.onomazein.net/22/07-BENITEZ.pdf