Categoria: dislexia (Página 3 de 4)

Leitura e Compreensão – Diagrama

Atividade para terapia – Diagrama

Objetivo: Estratégia para compreensão de texto – antes, durante e depois da leitura.

Autoria da atividade: Lilian Kotujansky Forte

www.fonologica.com.br/quem_somos.html

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Para maiores informações sobre o assunto, leia o post “Estratégias e Habilidades de leitura” de outubro/2010

Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site. Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.

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Letras espelhadas

O cérebro pode inverter letras e palavras refletidas em um espelho

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

www.fonologica.com.br/quem_somos.html

A maioria das pessoas pode ler devagar e com esforço textos refletidos no espelho, mas uma equipe de cientistas do Centro Basco de Cognição, Cérebro e Linguagem demonstrou pela primeira vez, que podemos girar mentalmente essas imagens e entende-las de forma automática e inconsciente durante alguns instantes.

“Em um período muito inicial do processamento, entre os 150 e os 250 milissegundos, o sistema visual gira completamente as palavras refletidas no espelho e as reconhece”, explica Jon Andoni Duñabeitia, principal autor da pesquisa, “mas então o cérebro imediatamente detecta que esta não é a ordem correta e “se lembra” que não deve processá-las deste modo.”

Para o estudo, publicado na revista NeuroImage, os pesquisadores monitoraram com eletrodos a atividade cerebral de 27 participantes enquanto eles realizavam dois experimentos em frente a uma tela de computador.

No primeiro, entre outras informações, foram apresentadas palavras com algumas letras invertidas por 50 milissegundos (um flash imperceptível, mas que é processado pelo cérebro) e, no segundo experimento, a palavra inteira estava invertida (por exemplo, OVITOM ao invés de MOTIVO).

Os resultados do EEG revelaram em ambos os casos que, entre os 150 e os 250 milésimos de segundo, a resposta cerebral depois de ver as palavras refletidas como em um espelho era a mesma que quando lidas do modo normal.

Uma melhor compreensão da dislexia

“Estes resultados abrem um novo campo no estudo dos efeitos da rotação involuntária de letras e palavras em indivíduos com dificuldades associadas a leitura (dislexia) ou a escrita (disgrafia)”, disse Duñabeitia.

O investigador tranquiliza os pais se preocupam quando os filhos começam a escrever invertendo as letras: “. É a conseqüência direta da propriedade de rotação em espelho do sistema visual”. De fato é comum que as crianças  comecem a escrever assim até que aprendam as formas “canônicas” na escola.

“Agora sabemos que inverter as letras não é um problema exclusivo de alguns disléxicos, uma vez que toda pessoa faz isso de modo natural e inconsciente, mas temos que entender porque os leitores normais podem inibi-lo e algumas pessoas com dificuldades de leitura e escrita não, confundindo o ‘b’ com o ‘d’, por exemplo “, explica Duñabeitia.

A comunidade científica entretanto ainda não descobriu como a leitura, uma habilidade aprendida relativamente tarde no desenvolvimento humano, pode inibir a rotação mental no espelho, uma habilidade visual comum em muitos animais.

“Um tigre é um tigre tanto lado direito como do lado esquerdo, mas uma palavra escrita de modo espelhado perde o seu significado, embora agora já sabemos que não é tão incompreensível para o nosso sistema visual, porque ele é capaz de processá-la como se estivesse correta”, conclui o pesquisador.

Referência:

Jon Andoni Duñabeitia, Nicola Manuel Molinaro e Carreiras. “Através do espelho: a leitura Mirror”. NeuroImage 54 (4): 3.004-3.009, fevereiro de 2011. Doi: 10.1016/j.neuroimage.2010.10.079.

Traduzido do site: www.agenciasinc.es/esl/Noticias/El-cerebro-frente-a-las-palabras-del-espejo em 30 março 2011 12:13

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Estudo de Imagem Cerebral Mostra as Bases Fisiológicas da Dislexia

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

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Pesquisadores da Universidade de Medicina de Stanford usaram uma técnica de imagem para mostrar que os padrões de ativação cerebral em crianças com pouca habilidade em leitura e coeficiente intelectual (QI) baixo são similares àquelas com pouca habilidade em leitura e QI normal. O trabalho oferece mais evidências sobre o fato de que leitores pouco hábeis possuem um tipo de dificuldade similar, a despeito de sua capacidade cognitiva geral.

 

Educadores e psicólogos têm historicamente confiado no QI das crianças para definir e diagnosticar a dislexia – uma inabilidade de natureza neurobiológica que compromete a habilidade de leitura do indivíduo. Se o desempenho em leitura de uma criança com QI normal estiver abaixo do esperado, ela será considerada disléxica, enquanto que um leitor com pouca habilidade e com baixo QI receberá algum outro diagnóstico.

 

Esses novos achados oferecem “evidência biológica de que o QI não deve ser determinante no diagnóstico das habilidades em leitura,” disse o médico Ph.D Fumiko Hoeft do centro de pesquisas interdisciplinares em neurociências de Stanford que dirigiu este estudo, que aparecerá em breve na edição da Psychological Science.

 

Os novos achados vêm na sequência dos recentes estudos de comportamento mostrando que os déficits fonológicos – dificuldades no processamento do sistema de sons da lingua, que muitas vezes levam a dificuldades em estabelecer uma relação entre os sons da língua e as letras – são semelhantes em leitores fracos, independentemente do QI.

 

O uso do QI no diagnóstico da dislexia, que afeta 5 a 17% das crianças americanas, tem implicações reais para os leitores fracos. Se as crianças não são diagnosticadas como disléxicas, eles não se qualificam para os serviços que um disléxico típico faz, e não são ensinadas a elas estratégias para superar problemas específicos na forma como eles vêem e processam as palavras.

 

Referência:

John D. E. Gabrieli, Fumiko Hoeft, Hiroko Tanaka, Jessica M. Black, Leanne M. Stanley, Shelli R. Kesler, Allan L. Reiss, Charles Hulme and Susan Whitfield-Gabrieli. The Brain Basis of the Phonological Deficit in Dyslexia is Independent of IQ. Psychological Science, 2011

Traduzido de: Stanford University Medical Center. “Brain imaging study shows physiological basis of dyslexia.” ScienceDaily, 28 Sep. 2011. Web. 21 Oct. 2011.

imagem: http://etc.usf.edu/clipart/

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Atividade para terapia – cloze2

Autoria do jogo: Lilian Kotujansky Forte

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Complete as palavras que faltam no texto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Atividade realizada no Educaplay

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Dislexia: diagnóstico e intervenção precoce

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

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A dislexia é uma coReadingndição de base neurológica, frequentemente hereditária, que resulta em transtornos nas habilidades de leitura, escrita, soletração e ortografia. A dislexia não é o resultado de rebaixamento intelectual, de alterações sensoriais, de pouca motivação para o aprendizado ou de problemas de escolarização. Estima-se que até 10% da população apresente dislexia.

Além das dificuldades de linguagem escrita, é comum o indivíduo com dislexia apresentar também dificuldades de linguagem oral, de concentração, de memória de curto prazo e de organização.

O estudo da dislexia, também chamada de dislexia de desenvolvimento, apresentou um grande avanço durante os últimos anos. As pesquisas mais recentes apresentam evidências de que o déficit central vivenciado pelos disléxicos está relacionado ao processamento fonológico (uma complexa hierarquia de funções relacionadas ao processamento de fonemas). Alguns pesquisadores também consideram que a dislexia faça parte do contínuo das desordens da linguagem. Neste sentido, em alguns casos, crianças com um déficit de linguagem oral podem ser mais suscetíveis a apresentarem problemas de linguagem escrita.

É comum que as dificuldades em leitura persistam até a idade adulta, embora exista uma grande variabilidade no grau em que os indivíduos apresentem suas inabilidades de leitura e de soletração.

Diagnóstico

Normalmente a dislexia é detectada em crianças em idade escolar que apresentam uma dificuldade inesperada na aprendizagem da leitura e da escrita.

Nas etapas iniciais da escolaridade, a dificuldade se apresenta especialmente na correspondência entre os sons da língua e sua representação gráfica. No entanto, com o decorrer do tempo, outros sintomas podem se tornar evidentes, enquanto que déficits anteriores acabaram sendo compensados pelo indivíduo.

Muitas crianças disléxicas passam vários anos escolares sem um diagnóstico adequado, perdendo um tempo precioso sem se beneficiarem de um acompanhamento específico.  Quanto mais precoce a detecção da dislexia, melhor o prognóstico, já que ela favorece ao disléxico ir construindo estratégias para lidar com a sua dificuldade.

Conforme explica a ABD (Associação Brasileira de Dislexia), o diagnóstico é feito por exclusão. São descartados fatores como déficit intelectual, lesões cerebrais e desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar. Devido à sua complexidade, a avaliação e o diagnóstico da dislexia são realizados por uma equipe multidisciplinar composta por fonoaudiólogo, psicólogo, psicopedagogo e neurologista.

A avaliação vai determinar o nível funcional da leitura do paciente, a extensão de sua dificuldade e as suas potencialidades.

Intervenção

O fonoaudiólogo, por sua formação em desenvolvimento da linguagem oral e escrita e seus distúrbios, é o profissional mais qualificado para tratar o indivíduo com dislexia.

A definição das estratégias de intervenção depende de uma meticulosa avaliação do paciente, para que possa apontar os seus pontos fortes e os seus pontos fracos, os seus interesses e a sua personalidade.

O trabalho específico voltado para as dificuldades apresentadas pelo paciente pode envolver, por exemplo, o desenvolvimento das habilidades de: consciência fonológica, fluência na leitura, produção de textos, memória, planejamento e organização.

Além disso, é importante ensinar o disléxico a se monitorar e a gerir as suas próprias necessidades.

A família é um elemento chave e parceiro no trabalho com o indivíduo disléxico. É ela que tem condições de oferecer apoio constante, de reconhecer o potencial de seu filho ou filha e de encorajá-lo a se superar. O fonoaudiólogo está sempre em contato com a família do paciente, orientando sobre as abordagens mais adequadas a serem usadas dentro de casa.

A orientação ao professor do estudante com dislexia é fundamental, já que é ele quem está diariamente com o aluno. Além de oferecer ao professor estratégias que facilitem a aprendizagem do disléxico, é importante instruí-lo a ser positivo e construtivo, para que o aluno possa recuperar a sua autoconfiança e acompanhar melhor a classe.

Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site. Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.

imagem: http://etc.usf.edu/clipart/