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Processamento Auditivo

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

www.fonologica.com.br/quem_somos.html

O que é Processamento Auditivo

As habilidades auditivas são essenciais para uma completa participação do ser humano nas atividades do cotidiano.

O “Processamento Auditivo”, também chamado de Processamento Auditivo Central (PAC), é o termo usado para descrever a maneira como o cérebro reconhece e interpreta a informação auditiva que ouvimos.

O Processamento Auditivo nos ajuda a discriminar entre diferentes sons, a selecionar sons ou fala em um ambiente ruidoso e a entender a fala mesmo quando a qualidade sonora é ruim.

Crianças com dificuldades no processamento auditivo podem ouvir bem quando o ambiente é silencioso, mas costumam apresentar dificuldades em ambientes ruidosos.

O indivíduo com a audição normal pode detectar sons pouco intensos em diversas freqüências (de agudas à graves). Há uma suspeita de desordem do processamento auditivo se a pessoa possui a audição normal, mas ainda assim apresenta:

  • Dificuldades em discriminar entre dois ou mais sons;
  • Uma dificuldade maior que a esperada em escutar em ambientes ruidosos;
  • Pede para repetir o que foi dito a ela;
  • Habilidade auditiva pobre;
  • Dificuldade em seguir instruções orais;
  • Distrai-se com facilidade;
  • Dificuldades em ler, compreender e soletrar;
  • Necessita de mais tempo no processamento da informação;
  • Baixo desempenho acadêmico;
  • Dificuldade em seguir ordens que apresentam muitas etapas.

Como é diagnosticada a dificuldade no Processamento Auditivo?

O indivíduo com suspeita de dificuldade no processamento auditivo necessita de uma avaliação audiológica completa, a fim de checar sua audição e suas habilidades auditivas. O diagnóstico é feito comparando-se o desempenho da criança nos testes auditivos com os resultados esperados para uma criança de mesma idade.

Recomenda-se uma avaliação e um tratamento precoce quando há uma suspeita de alterações no processamento auditivo.

De que forma são tratados os transtornos do processamento auditivo?

O Fonoaudiólogo desenvolve estratégias e atividades de Estimulação Auditiva específicas para as necessidades de cada criança. A Terapia de Estimulação Auditiva fortalece os corretos processos e habilidades auditivas, melhorando o desempenho geral da criança.

Paralelamente ao tratamento da criança, o fonoaudiólogo desenvolve um trabalho de orientação aos pais e à escola, com propostas de situações de estimulação auditiva fora do ambiente clínico.

Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site. Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.

imagem: http://etc.usf.edu/clipart/

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Distúrbio de Linguagem Escrita I

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

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O que é um Distúrbio de Linguagem Escrita?

De uma maneira geral, os distúrbios de linguagem escrita se caracterizam por uma dificuldade na aquisição e/ou no desenvolvimento da linguagem escrita.

Os distúrbios de linguagem escrita podem se apresentar de forma mais específica (dislexias) ou geral (distúrbios de leitura e escrita).

Quais as causas de um Distúrbio da Linguagem Escrita?

A aprendizagem da leitura e da escrita requer um conjunto de diversas habilidades cognitivas em momentos diferentes do processo de aquisição. Caso estes recursos não estejam disponíveis, as habilidades de alfabetização não conseguirão prosseguir dentro do esperado.

As dificuldades de linguagem escrita em crianças em idade escolar podem ser decorrentes de:

. fatores intrínsecos: genéticos, hereditários, de processamento das informações (auditivo ou visual) e psicoemocionais;

. fatores extrínsecos: ambientais, sociais e culturais.

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Linguagem Escrita II

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

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Como a criança desenvolve uma leitura competente?

Através de um duplo processo que utiliza as rotas fonológica e lexical. Na rota fonológica, a pronúncia da palavra é construída através da aplicação de regras de correspondência grafo-fonêmica (em palavras novas, o aspecto auditivo da palavra é importante). Na rota lexical, o ítem escrito é reconhecido visualmente por sua forma ortográfica (em palavras mais familiares, o aspecto visual da palavra é importante).

Quais os domínios que estão envolvidos na Linguagem Escrita?

1) Leitura (linguagem receptiva):

a) decodificação do material escrito:

. processo fonológico (associação grafema-fonema);

. processo visual (reconhecimento de letras, sílabas e palavras).

b) compreensão do material lido:

. literal (extrair as informações principais, relacionar fatos e ações);

. inferencial (analisar criticamente, fazer relações entre diversos textos).

2) Escrita (linguagem expressiva):

a) codificação: escrever palavras corretas do ponto de vista ortográfico, utilizar sinais de pontuação;

b) discurso: produzir textos coerentes, criativos e com diferentes intenções comunicativas.

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Linguagem Escrita I

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

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“Palavras são essenciais na construção de conexões do pensamento no cérebro. Quanto mais experiências de linguagem a criança tiver – através de livros e de conversas com outras pessoas e não passivamente através da televisão – mais vantagens sociais, educacionais e em outras áreas ela obterá para o resto de sua vida” Mem Fox, Reading Magic

O que é a Linguagem Escrita?

É um sistema simbólico de comunicação, que normalmente surge na sequência do desenvolvimento da linguagem oral. A linguagem escrita é constituída de um nível receptivo (leitura) e um nível expressivo (escrita).

Como a criança aprende a ler e a escrever?

A leitura e a escrita são atividades complexas e se desenvolvem em três estágios:

-logográfico: a palavra é tratada como um todo e seu reconhecimento ocorre por meio de pistas contextuais (ex: formato e cor da palavra);

– alfabético: com a compreensão de que os sons representam e constituem a linguagem falada, a criança passa a utilizar uma estratégia fonológica em que há uma correspondência som-letra (fonema-grafema) para se ler e escrever;

– ortográfico: uso de sequências de letras e de padrões ortográficos que permitem o reconhecimento visual da palavra.

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Desvio Fonológico I

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

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O que é Desvio Fonológico?

É um distúrbio na comunicação de etiologia desconhecida, caracterizado pela dificuldade em usar apropriadamente os sons da fala, com ocorrência de erros na seleção, produção ou articulação dos sons. Os desvios mais comuns são omissões, substituições e distorções dos sons da fala.

Quais as características clínicas de uma criança com Desvio Fonológico?

Normalmente, as crianças apresentam algumas destas características:

. fala apresentando erros resultantes, principalmente, de desvios consonantais em relação à pronúncia adulta;

. audição normal;

. compreensão adequada da linguagem falada;

. capacidade intelectual adequada para o desenvolvimento da linguagem falada;

. nenhuma anormalidade anatômica ou fisiológica no mecanismo de produção da fala.

É comum crianças com desvios fonológicos apresentarem dificuldades em outras áreas da Linguagem.

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