Lançamento do livro “Convite à Escrita”
Discriminação visual de letras simétricas
Autoria do jogo: Lilian Kotujansky Forte
www.fonologica.com.br/quem_somos.html
A discriminação visual de letras é uma habilidade importantíssima para o processo de alfabetização. Na fase inicial de aprendizagem da leitura a criança, entre outras habilidades, necessita reconhecer os traços distintivos das letras para que seja capaz de ler.
As distinções gráficas das letras são de dois tipos: topológicas (inserção, supressão ou alteração de algum traço, ex: E / F, m / n) ou orientacionais ( n / u – rotação; d / b, p / q – espelhamento; t / f – ambos).
Neste sentido, elaboramos um jogo para o treino da discriminação visual das letras simétricas: p / q / b / d
Bingo “dois bicos, quatro patas”
Referências:
Imagens: www.art4apps.org/
Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site. Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.
Disortografia I – troca de letras na escrita
Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte
www.fonologica.com.br/quem_somos.html
Na disortografia, o processo de escrita das palavras foge do padrão ortográfico estabelecido. Neste sentido, a escrita com alterações ortográficas apresenta substituições, omissões e inversões de letras, com comprometimento da correspondência fonema-grafema (som-letra).
Algumas dificuldades ortográficas fazem parte da evolução normal do processo de apropriação da escrita como meio de comunicação. Neste sentido, os “erros” , ou seja, as disortografias, são vistas sob uma perspectiva evolutiva. Na medida em que as crianças praticam a escrita, vão tendo oportunidade de aprender e reter as regras ortográficas de nossa língua.
No entanto, substituições de grafemas por dificuldades de natureza auditiva (ex.: capelo/cabelo, guarta/guarda, amico/amigo, máxica/mágica, etc), não são esperados em nenhum grau de escolaridade, pois já denotam um desvio no processo da escrita e devem ser encaminhados a um profissional da área para um adequado acompanhamento.
Crianças com alterações mais significativas necessitam de um acompanhamento com o fonoaudiólogo, que poderá identificar com maior precisão o que está por trás desta dificuldade de leitura e escrita (perda auditiva leve, distúrbios de fala, desvios de atenção, alterações psicomotoras, imaturidade, etc). O encaminhamento correto por parte da escola abrevia o diagnóstico e, consequentemente, o processo de reabilitação.
Preparamos duas cartelas que auxiliam a terapia fonoaudiológica para as trocas de natureza auditiva:
Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site. Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.
Intervenção precoce em crianças com dislexia
A identificação de crianças com dislexia, já no primeiro ano do ensino fundamental, poderia diminuir a lacuna em relação aos leitores típicos, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, Davis e da Universidade de Yale.
Os dados indicam que já não é aceitável esperar que a criança esteja no 3º ano ou mais antes de empreender esforços e tratar a dislexia.
“Se a diferença no desempenho entre os leitores disléxicos e típicos deve ser estreitada, ou até mesmo zerada, as intervenções em leitura devem ser implementadas cedo, quando as crianças ainda estão desenvolvendo os fundamentos básicos para a aquisição da leitura”, disse Emilio Ferrer, professor de psicologia UC Davis. Ele é o autor principal do artigo publicado no The Journal of Pediatrics de novembro de 2015.
Ferrer e seus colegas de Yale, Bennett e Sally Shaywitz, relataram os resultados de um estudo longitudinal de leitura a partir do 1º ano até o ensino médio e além. Em comparação com os leitores típicos, os leitores disléxicos tiveram pontuação menor leitura já no 1º ano, e suas trajetórias ao longo do tempo nunca convergiram com as de leitores típicos. Estes dados demonstram que essas diferenças não são tanto em função do aumento das disparidades ao longo do tempo mas, em vez disso, refletem diferenças marcantes já presentes no 1º ano entre os leitores típicos e os leitores disléxicos.
Os autores também concluem que a implementação de programas de leitura eficazes tão cedo quanto educação infantil (pré-escola) oferece o potencial para fechar a lacuna entre os leitores típicos e os leitores disléxicos.
Referência:
University of California – Davis. “Early intervention in dyslexia can narrow achievement gap: Intervention should begin in first grade, or earlier.” ScienceDaily. ScienceDaily, 2 November 2015. <www.sciencedaily.com/releases/2015/11/151102184216.htm>.
Imagem: My cute graphics