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Jogo Dobble para treino F x V

Jogo Dobble para treino F x V

Autoria do jogo: Lilian Kotujansky Forte

www.fonologica.com.br/quem_somos.html

É relativamente comum recebermos no consultório de fonoaudiologia pacientes com substituições na fala de fonemas com distinção de traço de sonoridade (/f/ x /v/; /s/ x /z/; /ch/ x /j/; /t/ x /d/; /p/ x /b/; /k/ x /g/).

Estas mesmas substituições podem acontecer na escrita, as chamadas disortografias de natureza auditiva. Nestas situações, a criança tem dificuldade em realizar a correspondência grafofonêmica (letra x som), e pode escrever as palavras com trocas de letras: cavalo x cafalo; bola x pola; lindo x linto; amigo x amico; chapéu x japéu, etc.

Criei esse jogo para desenvolver a fala e a escrita correta dos fonemas /f/ x /v/ e os correspondentes grafemas F e V.

A atividade se baseia no divertido jogo Dobble, que requer muita atenção e rapidez.

Caso você não conheça, as regras são simples:

São 31 cartas, com 6 desenhos em cada uma delas.

Cada carta apresenta somente um desenho em comum com as outras cartas do baralho. Os desenhos podem variar de tamanho e posição nas cartas. Os jogadores dividem igualmente as cartas e as mantém viradas para baixo formando um monte. A carta que sobrou na divisão é colocada virada para cima e o jogo começa. Os dois jogadores jogam ao mesmo tempo. O objetivo do jogo é encontrar em sua 1ª carta do monte qual o desenho que se repete, falar corretamente o nome do desenho e descartar em cima da carta que estava virada o mais rapidamente possível. O jogo segue até que um dos jogadores seja o primeiro a acabar com o seu monte.

Arquivo PDF com o jogo

Referências:

Art4Apps

Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site. Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.

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A aventura das palavras

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

a aventura das palavras

“A aventura das palavras” é um novo aplicativo educativo em português, que já se encontra disponível para Android.

Há também uma versão web, possível de ser usada online.

Segundo a equipe da Bubble Boy, o aplicativo ajuda a desenvolver “de forma divertida as competências ligadas à leitura como a correspondência grafofonética (correspondência letra-som), fusão fonética e fusão silábica, trabalhando vários tipos de sílabas (das mais fáceis às mais difíceis) e os casos especiais da Língua Portuguesa”.

O aplicativo apresenta um jogo de escrita de palavras, com três níveis de dificuldade, e a possibilidade de acrescentar mais letras para tornar a atividade ainda mais desafiadora. 

Possui um visual agradável e amigável, com os personagens Jako e Drako.

Uma figura é apresentada e as letras que formam a palavra desta figura se encontram embaralhadas. A criança deverá escrever a palavra, colocando as letras na ordem exata. Depois, poderá verificar se acertou ou não. Caso não tenha conseguido formar a palavra, poderá retirar as letras e recolocá-las novamente. E assim a atividade continua, apresentando novas figuras e desafiando a criança a escrever as palavras que as representam.

É um aplicativo que pode ser usado em vários contextos, inclusive em terapia para crianças com Dificuldades de Aprendizagem.

Esperamos que Tiago Epifânio e João Caleia, da Bubble Boy, continuem a nos oferecer aplicativos educativos interessantes e eficientes como “A aventura das palavras”.

Avaliação: ★ ★ ★ ★ Bom

Referências:

Site do aplicativo da Bubble Boy: http://bubbleboygames.com/our-games/

Google play store: play.google.com/store/apps/details?id=com.bubbleboy

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Atividades de Consciência Fonológica I

Atividades de Consciência Fonológica

 

RIMAS

Autoria da atividade: Lilian Kotujansky Forte

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Consciência Rimas

Mais informações sobre Consciência Fonológica AQUI

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Estudo de imagens do cérebro exclui diferenças na função visual como causa da dislexia

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

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     Um novo estudo de imagens cerebrais de dislexia mostra que diferenças no sistema visual não causam o distúrbio, mas provavelmente são uma consequência. Os resultados, publicados na revista Neuron, fornecem importantes insights sobre a causa deste comum distúrbio de leitura e soluciona um debate de longa data sobre o papel dos sintomas visuais observados na dislexia de desenvolvimento.

     A dislexia é a mais prevalente de todas as dificuldades de aprendizagem, afetando cerca de 12 por cento da população dos EUA. Além dos déficits de leitura observados, os indivíduos com dislexia frequentemente também apresentam fragilidades sutis no processamento de estímulos visuais. Cientistas têm especulado se esses déficits representam a principal causa da dislexia, com a disfunção visual impactando diretamente a capacidade de aprender a ler. O presente estudo demonstra que não.

      “Nossos resultados não descartam a presença deste tipo específico de deficiência visual”, diz o autor Guinevere Eden, PhD, diretor do Centro para o Estudo da Aprendizagem no Centro Médico da Universidade de Georgetown (GUMC) e ex-presidente do Internacional de Dislexia Association. “Na verdade, os resultados obtidos confirmam que as diferenças existem no sistema visual em crianças com dislexia, mas essas diferenças são o resultado final da pouca prática da leitura, quando comparado com os leitores típicos, e não são a causa de suas dificuldades com a leitura”.

      O presente estudo segue um relatório publicado por Eden e colegas na revista Nature, em 1996, o primeiro estudo de dislexia a empregar Ressonância Magnética funcional (fMRI). Tal como nesse estudo, o novo estudo também mostra menos atividade em uma parte do sistema visual que processa a informação visual em movimento nos disléxicos, em comparação com os leitores típicos da mesma idade.

      Desta vez, porém, a equipe de pesquisa também estudou crianças mais novas, sem dislexia, que combinavam com o nível de leitura dos disléxicos. “Este grupo se parecia com os disléxicos em termos de atividade cerebral, oferecendo o primeiro indício de que a diferença observada nos disléxicos em relação a seus pares pode ter mais a ver com a habilidade de leitura que da dislexia por si só,” Eden explica.

      Em seguida, as crianças com dislexia receberam uma intervenção em leitura. Foi fornecida uma tutoria intensiva em habilidades fonológicas e ortográficas, enfocando o déficit central na dislexia, que é amplamente reconhecido como sendo uma fragilidade no componente fonológico da linguagem. Como esperado, as crianças tiveram ganhos significativos em leitura. Além disso, a atividade do sistema visual aumentou, sugerindo que tenham sido mobilizados pela leitura.

      Os pesquisadores apontam que essas descobertas podem ter implicações importantes para a prática. “A identificação precoce e o tratamento da dislexia não devem girar em torno desses déficits no processamento visual”, diz Olumide Olulade, PhD, principal autor do estudo e pós-doutorado da GUMC. “Embora nosso estudo tenha mostrado que há uma forte correlação entre a capacidade de leitura das pessoas e a atividade cerebral no sistema visual, isso não significa que um treinamento no sistema visual resultará em uma melhor leitura. Achamos que é o contrário. A leitura é uma habilidade culturalmente imposta e as pesquisas em neurociências tem mostrado que a sua aquisição resulta em uma série de alterações anatômicas e funcionais no cérebro.”

      Os pesquisadores acrescentam que a pesquisa pode ser aplicada de forma mais ampla a outros transtornos. “Nosso estudo tem implicações importantes para a compreensão da etiologia da dislexia, mas também é relevante para outras condições, onde causa e consequência são difíceis de separar, porque o cérebro muda em resposta à experiência”, explica Eden.

Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site. Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.

Referência:

Traduzido do site MedicalXpress

Imagem: Phillip Martin do site: a2z.phillipmartin.info/index.htm

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Estudo de Imagem Cerebral Mostra as Bases Fisiológicas da Dislexia

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

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Pesquisadores da Universidade de Medicina de Stanford usaram uma técnica de imagem para mostrar que os padrões de ativação cerebral em crianças com pouca habilidade em leitura e coeficiente intelectual (QI) baixo são similares àquelas com pouca habilidade em leitura e QI normal. O trabalho oferece mais evidências sobre o fato de que leitores pouco hábeis possuem um tipo de dificuldade similar, a despeito de sua capacidade cognitiva geral.

 

Educadores e psicólogos têm historicamente confiado no QI das crianças para definir e diagnosticar a dislexia – uma inabilidade de natureza neurobiológica que compromete a habilidade de leitura do indivíduo. Se o desempenho em leitura de uma criança com QI normal estiver abaixo do esperado, ela será considerada disléxica, enquanto que um leitor com pouca habilidade e com baixo QI receberá algum outro diagnóstico.

 

Esses novos achados oferecem “evidência biológica de que o QI não deve ser determinante no diagnóstico das habilidades em leitura,” disse o médico Ph.D Fumiko Hoeft do centro de pesquisas interdisciplinares em neurociências de Stanford que dirigiu este estudo, que aparecerá em breve na edição da Psychological Science.

 

Os novos achados vêm na sequência dos recentes estudos de comportamento mostrando que os déficits fonológicos – dificuldades no processamento do sistema de sons da lingua, que muitas vezes levam a dificuldades em estabelecer uma relação entre os sons da língua e as letras – são semelhantes em leitores fracos, independentemente do QI.

 

O uso do QI no diagnóstico da dislexia, que afeta 5 a 17% das crianças americanas, tem implicações reais para os leitores fracos. Se as crianças não são diagnosticadas como disléxicas, eles não se qualificam para os serviços que um disléxico típico faz, e não são ensinadas a elas estratégias para superar problemas específicos na forma como eles vêem e processam as palavras.

 

Referência:

John D. E. Gabrieli, Fumiko Hoeft, Hiroko Tanaka, Jessica M. Black, Leanne M. Stanley, Shelli R. Kesler, Allan L. Reiss, Charles Hulme and Susan Whitfield-Gabrieli. The Brain Basis of the Phonological Deficit in Dyslexia is Independent of IQ. Psychological Science, 2011

Traduzido de: Stanford University Medical Center. “Brain imaging study shows physiological basis of dyslexia.” ScienceDaily, 28 Sep. 2011. Web. 21 Oct. 2011.

imagem: http://etc.usf.edu/clipart/

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