Tag: Motricidade Orofacial

Fatos surpreendentes sobre a fala humana

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

http://www.fonologica.com.br/quem_somos.html

boca

Você sabia? Fatos surpreendentes sobre a fala humana:

  1. Falar é uma habilidade admirável. Para produzirmos uma frase, cerca de 100 músculos do peito, pescoço, mandíbula, língua e lábios são mobilizados.

  2. Cada palavra ou frase curta é acompanhada pelo seu próprio padrão de movimentos musculares. Toda a informação necessária para falar uma frase é armazenada na área da fala no cérebro.

  3. Um simples “olá” pode transmitir muitas informações. O tom da voz mostra se a pessoa está feliz, satisfeita, aborrecida, apressada, triste, amedrontada ou agressiva. O sentido de uma simples palavra pode ser alterada de acordo com a rapidez dos movimentos.

  4. Os seres humanos podem emitir em média 14 sons por segundo, enquanto que os órgãos envolvidos na fala (como a língua, lábios e mandíbula) não conseguem executar mais que dois movimentos por segundo.

  5. Acredita-se que as 6.000 línguas atuais podem ter se originado de uma única língua mãe.

  6. A primeira linguagem simbólica surgiu 2,5 milhões de anos atrás, quando os Homo Habilis começaram a fabricar as primeiras ferramentas de pedra. Essa capacidade desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da comunicação simbólica.

  7. A boca, o nariz e a laringe acabaram se transformando em um aparato sofisticado, em que o ar foi convertido em vogais e consoantes, devido a uma melhor posição da língua e dos lábios. Além disso, a aquisição de uma gramática e sintaxe foi o resultado de um processo evolutivo, enquanto a capacidade de escrita foi a consequência da interpretação fonética dos ícones primitivos. 

  8. A complexidade da fala humana tem sido associada a dois núcleos do cérebro que controlam a linguagem (controle articulatório, armazenamento de dados e integração das regras gramaticais) localizado no hemisfério esquerdo do córtex. O que queremos dizer é iniciado em uma área do córtex esquerdo chamada “região de Wernicke”. Esta se comunica com a “região de Broca”, envolvida com as regras gramaticais. Impulsos vão destas áreas para os músculos envolvidos na fala. Estas regiões estão conectadas com o sistema visual (para que possamos ler), sistema auditivo (para que possamos ouvir o que os outros dizem, compreender e responder) e também com um banco de memória para recordar palavras e frases. 

Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site. Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.

Referência:

Traduzido do site

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Referência:

Adaptado do site SOFTPEDIA

Imagem: My Cute Graphics

 

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Tag: Motricidade Orofacial

Motricidade Orofacial e Terapia Miofuncional

Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

www.fonologica.com.br/quem_somos.html

Motricidade Orofacial e Terapia Miofuncional

Segundo o Comitê de Motricidade Orofacial da SBFa (Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia), a Motricidade Orofacial é o campo da Fonoaudiologia voltado para o estudo/pesquisa, prevenção, avaliação, diagnóstico, desenvolvimento, habilitação, aperfeiçoamento e reabilitação dos aspectos estruturais e funcionais das regiões orofacial e cervical.

Terapia Miofuncional

A terapia miofuncional orofacial tem como objetivo a adequação das funções orais:

  • Respiração
  • Sucção
  • Mastigação
  • Deglutição
  • Fala
  • Hábitos deletérios (ex: sucção de dedo, chupeta, roer unhas etc)

A terapia miofuncional orofacial pode ser realizada em pacientes de todas as faixas etárias e nas mais diversas disfunções orofaciais apresentadas (deglutição atípica, alterações no padrão respiratório, disfagias, malformações craniofaciais, estética facial, fala etc).

Procedimentos

Os procedimentos envolvidos na terapia de motricidade orofacial são:

  • Anamnese: entrevista com o paciente e/ou familiares
  • Exame clínico: avaliação clínica das estruturas, mobilidade e funções do sistema estomatognático.
  • Terapia Miofuncional: técnicas terapêuticas específicas para cada caso, envolvendo exercícios musculares, trabalho com as funções orais alteradas e conscientização do paciente e familiares.

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imagem: http://etc.usf.edu/clipart/